Cruzaste a esquina do meu ser.
Como quem não quer nada.
Como quem só vem em passeio.
Cruzaste.
E eu cruzo a tua.
E fazes-me feliz porque - tu - só tens sentido livre.
E faço-te feliz porque - eu - só tenho sentido livre.
Tu sabes que sim, e eu sei que talvez.
Mas está tudo bem.
Porque é assim que deve ser.
Porque é assim que nos conhecemos.
Porque é assim que, nunca sentindo os nossos corpos, nunca nos perdemos de vista.
Porque é assim que queremos.
Agora.
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